A notícia do seu falecimento foi confirmada por fontes do Serviço Nacional Penitenciário (SERNAP), que avançaram que Nini Satar morreu após ter sofrido convulsões.
O finado, que era um dos reclusos mais conhecidos do sistema prisional moçambicano, estava a cumprir penas de prisão maior pelo seu envolvimento em casos de assassinato, nomeadamente o do jornalista Carlos Cardoso, em 2000, e também pelo seu envolvimento no rombo financeiro que abalou o extinto Banco Comercial de Moçambique (BCM). Estes dois casos são lembrados como marcos de grande impacto social e político no país.
De acordo com uma fonte próxima do SERNAP, citada pelo jornal Notícias, Nini Satar vinha a sofrer de sequelas resultantes de uma infecção grave por COVID-19, que o obrigou a ser internado em tratamento.
No entanto, a mesma fonte sublinhou que a causa exacta da sua morte só poderá ser determinada após a realização de uma autópsia completa.